Como usar a COP 30 para ensinar educação ambiental?

1 de maio de 2025


Em 2025, o Brasil sediará a COP 30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá em Belém, no Pará. Para educadores, esse evento representa uma oportunidade histórica de integrar debates globais à prática pedagógica local, fortalecendo a educação ambiental nas escolas de forma concreta, interdisciplinar e conectada à realidade dos alunos.

Em tempos de emergência climática, formar cidadãos conscientes do seu papel é um dos maiores desafios da educação contemporânea, e a escola tem um papel essencial nessa missão.

A importância da COP 30 para a educação ambiental

Realizar a COP 30 no Brasil traz à tona a importância da Amazônia e de outros biomas para o equilíbrio climático global. Trabalhar esse tema em sala de aula é uma chance de mostrar aos estudantes que as grandes decisões ambientais também dizem respeito à sua comunidade, ao seu bairro e ao seu dia a dia.

Em 2021, o UNICEF já alertava que mais de 1 bilhão de crianças e adolescentes estavam altamente expostos aos impactos das mudanças climáticas. É urgente preparar as novas gerações para compreender o problema e agir.

Além disso, desde 2024, a educação ambiental ganhou ainda mais força com a aprovação da Lei 14.926/2024, que determina a obrigatoriedade da abordagem de temas como mudanças climáticas e proteção da biodiversidade no currículo escolar. Com isso, iniciativas pedagógicas alinhadas à educação climática tornam-se não apenas desejáveis, mas indispensáveis.

5 atividades práticas para trabalhar educação ambiental com a COP 30

Mais do que teoria, a educação climática precisa estar ligada à prática, à investigação e ao protagonismo estudantil. Confira cinco propostas e temas para trabalhar a educação ambiental agora mesmo:

1. Simulação da COP 30

Organize uma conferência sobre o clima na escola. Divida os alunos em grupos representando países, ONGs e empresas. Cada grupo deve pesquisar seus compromissos ambientais e negociar propostas para redução de emissões de carbono e preservação da biodiversidade. Ao final, produza uma “Carta da Escola para o Clima” com as decisões simuladas.

Habilidades desenvolvidas: pesquisa, argumentação, negociação, empatia.

2. Experimentos sobre efeito estufa e aquecimento global

Monte experiências práticas, como construir mini-estufas usando caixas plásticas e filme PVC para demonstrar o acúmulo de calor. Outras ideias: medir a temperatura em áreas arborizadas e asfaltadas ou observar o derretimento de gelo em diferentes superfícies.

Habilidades desenvolvidas: método científico, análise de dados, pensamento crítico.

3. Roda de debates sobre biodiversidade

Aproveitando o Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), promova debates sobre a importância das florestas, dos oceanos e dos ecossistemas para o equilíbrio climático. Estimule os alunos a criarem campanhas de conscientização para a comunidade escolar.

Habilidades desenvolvidas: comunicação oral, análise crítica, protagonismo social.

4. Produção de conteúdo multimídia

Proponha que as turmas desenvolvam vídeos, podcasts ou reportagens investigativas sobre mudanças climáticas e suas consequências locais, como enchentes, ondas de calor e perda de biodiversidade. Trabalhos podem ser divulgados nas redes sociais da escola ou apresentados em eventos internos.

Habilidades desenvolvidas: letramento midiático, criatividade, cidadania digital.

5. Criação de hortas e projetos de reflorestamento

Leve os estudantes a refletirem sobre o papel da vegetação no sequestro de carbono. Atividades como o plantio de árvores no entorno da escola ou a montagem de hortas escolares são formas concretas de conectar teoria e prática.

Habilidades desenvolvidas: responsabilidade socioambiental, trabalho em equipe, senso de pertencimento.

Coleção Educação Climática com a Turma do Pererê

Para tornar esse trabalho em sala de aula ainda mais sólido e estruturado, a Editora do Brasil, em parceria com a Inteligência Educacional, apresenta a coleção Educação Climática com a Turma do Pererê. Voltada para o Ensino Fundamental, a coleção apresenta:

  • 9 livros paradidáticos, com conteúdos adequados a cada ano escolar;
  • Livro da Família, que incentiva o envolvimento dos responsáveis na formação ambiental dos alunos;
  • Fascículos regionais, que respeitam a diversidade dos biomas brasileiros;
  • Recursos digitais complementares, para apoiar atividades em sala e fora dela.

Com metodologias ativas e foco no protagonismo estudantil, a coleção instiga o desenvolvimento de competências socioambientais, formando estudantes críticos, criativos e agentes de transformação. Cada atividade foi pensada para conectar conhecimento científico, práticas sustentáveis e valorização da cultura ambiental brasileira.

Quer conhecer mais? Fale conosco e veja como levar a educação climática para sua escola de forma dinâmica e atualizada.

Educação ambiental: uma construção diária

Trabalhar a educação ambiental nas escolas não é uma tarefa reservada a um único projeto ou evento: trata-se de uma construção constante, integrada ao currículo e à vida escolar. A COP 30 pode ser o grande impulso para fazer da educação climática uma parte permanente do projeto pedagógico de cada instituição.

Quando mostramos aos estudantes que eles são protagonistas das mudanças que o mundo precisa, não apenas formamos cidadãos mais conscientes, nós também plantamos sementes de esperança para um futuro mais justo, equilibrado e sustentável.

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