E se ensinar inglês fosse como contar histórias?
29 de julho de 2025
O verbo to be já virou uma espécie de ponto de partida oficial. Todo início de aula de inglês na escola pública parece repetir o mesmo ritual: listas de pronomes, repetições em voz alta, verbos colados na lousa. Ensinar inglês, muitas vezes, é um processo travado na repetição, na tradução e na desmotivação. E, no entanto, não precisa ser assim.
Lá em 2020, quando o ensino da língua inglesa passou a ser obrigatório a partir do 6º ano do ensino fundamental, dados do Observatório para o Ensino da Língua Inglesa no Brasil mostravam que 55% dos professores de inglês da rede pública não tinham formação específica na área, e 81% apontavam que o material didático disponível era inadequado. A maioria dava aula em mais de seis turmas por semana e lecionava também outras disciplinas. Mesmo assim, mais da metade buscava capacitação por conta própria.
A cena é familiar. Professores polivalentes, tempo curto, poucos recursos e uma língua que, em vez de ponte, se torna barreira. Ainda assim, a sala de aula segue. A criança escuta. A professora tenta. O inglês aparece e sobrevive. Mas e se, no lugar de sobreviver, ele pudesse florescer?
O inglês pode caber na rotina e na infância
Não é preciso convencer ninguém da importância do inglês. Mas é preciso provar que ele pode existir, com qualidade, dentro da escola pública desde os primeiros anos escolares. E sim, isso é possível. Basta repensar o ponto de partida.
Aprender inglês na infância não exige fluência, nem imersão, nem tempo extra. Exige exposição significativa: ouvir histórias, cantar, repetir com sentido, brincar com sons e gestos. Exige acesso a uma linguagem que faça sentido para a criança e para quem ensina.
E para isso, é preciso ter os recursos certos. Materiais que falem a língua da escola pública com flexibilidade, clareza, ludicidade e respeito às condições reais do professor e da turma.
Happy Play: ensinar inglês com leveza, apoio e imaginação
A coleção Happy Play nasceu para mostrar que ensinar inglês pode ser uma experiência rica, mesmo com poucos recursos. Pensada especialmente para a rede pública, ela oferece:
- Livro didático impresso e digital, com adesivos e visual atraente;
- Workbook com atividades de reforço e aplicação;
- Literatura infantil inédita, com projeto de leitura completo no manual;
- Planejador de aulas em português, com sugestões passo a passo;
- Flashcards resistentes, para apoio visual e trabalho com vocabulário;
- Caderno da Família, que convida os responsáveis a participarem do processo;
- Atividades interativas e áudios.
Com esse conjunto, o planejamento de aula de inglês deixa de ser um desafio solitário e vira um processo estruturado, que respeita o tempo, os saberes e a rotina do professor da rede pública. Mais importante ainda: o inglês deixa de ser um bloco gramatical abstrato e se transforma em som, gesto, imagem, texto. Vira brincadeira. Vira história.
Ensinar inglês com imaginação, sem improviso
Imagine um aluno que aprende a dizer “I’m happy” ao final de uma leitura divertida, porque o livro que leu com a professora falava de emoções. Ou uma turma que canta “It’s my birthday” enquanto trabalha números e dias da semana com adesivos coloridos.
Esse inglês é menos sobre norma e mais sobre presença. É um inglês que se vive e não só se estuda. Happy Play não exige do professor. É uma coleção que acompanha que traz clareza sobre como usar o material, como conduzir a aula, como construir sentido com as crianças. É isso que torna o projeto possível. E encantador.
Quando o inglês entra pela porta da literatura
Cada volume da coleção traz um livro de literatura paradidática, integrado ao conteúdo didático. São histórias que despertam curiosidade, permitem repetir vocabulário em contextos lúdicos e estimulam a escuta atenta, sem depender da tradução.
Além disso, os projetos de leitura sugerem atividades que envolvem toda a turma, promovem conversas, desenhos, dramatizações e reflexões, tudo em torno de uma narrativa que amplia o contato com a língua inglesa e com a imaginação.
O inglês não precisa ser um conteúdo que assombra ou um símbolo de desigualdade. Pode ser uma linguagem de afeto, descoberta e expressão. E pode começar agora, na sala de aula pública, com materiais pensados para a realidade de quem ensina e de quem aprende.
A proposta da Editora do Brasil com a coleção Happy Play é essa: transformar o ensino de inglês em algo acessível, estruturado e significativo para que cada criança tenha o direito de aprender outro idioma como se aprende uma boa história: com olhos atentos, corpo presente e vontade de continuar.